Com uma perna amputada, corredora participa de maratonas e incentivas milhares de pessoas

Corra Jacky, corra!

Aos 26 anos, no auge da sua juventude, Jacky Hunt-Broersma recebeu um diagnóstico que foi como um balde de água fria: ela tinha um sarcoma de Ewing na sua perna esquerda, um câncer raro que geralmente é visto em crianças.

Agressivo, o tumor não pode ser eliminado com cirurgia ou quimioterapia e o pior, ele acabou se ligado a um nervo, tornando possível se espalhar rapidamente para os pulmões. Sua única opção era a amputação.

Tudo aconteceu muito rápido e, em um mês após essa constatação, Jacky já estava sem a perna esquerda. Em uma espécie de estado de negação, a jovem teve dificuldade em processar e aceitar a sua nova vida.

Te interessa?

Eu sempre usava calças e não contava para ninguém, nem no trabalho. Levei alguns anos para aceitar o fato de que eu era uma amputada”, explicou.

Os momentos depressivos levaram Jacky a repensar a sua vida, desejos e sonhos. Foi então que ela começou a considerar a ideia de correr. A prática não era uma das suas atividades preferidas nas aulas de educação física. Ela conta que costumava se esconder nos banheiros da escola quando tinha os treinos de corrida.

No entanto, a vida adulta e seu marido, que competia em várias maratonas, a fizeram ter um novo olhar sobre o esporte. “Nas corridas, eu via essas pessoas parecendo felizes, com uma sensação de realização. Eu pensei que deveria haver algo nisso tudo, então decidi tentar”, relembrou.

Mesmo com os comentários desencorajadores de desconhecidos, Jackie decidiu que era a hora de dar uma chance para algo novo e desafiador. E ainda bem que ela não ouviu às outras pessoas!

Com a ajuda de uma lâmina de corrida, ela foi capaz de se adaptar ao esporte e descobrir as capacidades que o seu corpo ainda tinha. Quando ela se deu conta, ela estava participando de maratonas de até km!

UMA VIDA NOVA

A corrida mudou completamente a vida de Jackie, que passou a se aceitar como uma pessoa com um membro amputado. “Correr me deu uma sensação de liberdade. Eu me apaixonei pelo processo de empurrar meu corpo ainda mais só para ver o que eu poderia fazer”, afirmou.

Agora, conhecendo as capacidades e limitações do próprio corpo, ela a corredora participa de maratonas e lançou uma iniciativa incrível de arredar dinheiro para o projeto Amputee Blade Runners, que tem como objetivo doar prótese de corridas para quem não tem condições de comparar uma, pois os preços são altos e costumam variar entre US$ 10 mil e US$ 20 mil.

Além disso, ela também mostra a sua rotina e hábito do esporte na sua conta oficial do Instagram, que conta com mais de cinquenta mil seguidores. O objetivo, segundo Jackie é que a sua história inspire outras pessoas, amputadas ou não, que sentem que não são suficientes.

Espero que isso inspire outras pessoas a sair de suas zonas de conforto e tentar algo novo e realmente ver do que você é capaz. Você é mais forte do que pensa!”, completou.

Que história linda e inspiradora! Por aqui, a gente deseja muitas e muitas milhas para Jackie correr e continuar perseguindo os seus sonhos e metas.

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Fonte: Inspiremore

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