Medicamento para pacientes com alopecia é aprovado e especialistas comemoram avanço

A ciência é maravilhosa!

Um novo remédio para o tratamento de alopecia produzido por uma empresa dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) chegou trazendo esperança para quem é acometido por esse distúrbio.

A condição ficou mais conhecida no começo desse ano, quando o ator Will Smith se envolveu em uma briga durante a premiação do Oscar ao defender a sua esposa, Jada Pinkett Smith, que sofre da doença.

O inibidor da Janus quinase (JAK) baricitinibe é o primeiro tratamento liberado para tratar a doença autoimune, na qual ocorre a perda de cabelo ou de pelo em qualquer parte do corpo. O distúrbio pode ser transitório ou definitivo e afeta tanto homens, quanto mulheres, podendo causar problemas na auto estima do paciente.

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Professor associado de dermatologia da Yale Medical School, Brett King, trabalhou com a empresa farmacêutica Eli Lilly and Company para realizar os ensaios clínicos com o novo medicamento.

Créditos: Brett King/Yale School of Medicine
Medicamento é eficaz e já foi aprovado!

Nos ensaios, o remédio ajudou um em cada três pacientes com alopecia areata grave a regenerar o cabelo – quase metade dos pacientes não tinha cabelo no couro cabeludo no início dos testes – resultando em 80% ou mais de cobertura do couro cabeludo.

Melhorias também foram observadas em pessoas com perda significativa de cabelo nas sobrancelhas ou cílios. “Até agora, não havia tratamentos aprovados pela FDA para alopecia areata e os medicamentos que foram usados no passado para tratar casos graves de alopecia areata são amplamente ineficazes.

Há, no entanto, muitos dados para mostrar que uma classe relativamente nova de medicamentos chamados inibidores de JAK funciona para o tratamento da alopecia areata grave. O acesso do paciente a esses medicamentos é extremamente limitado, pois os inibidores de JAK não foram aprovados pela FDA para esse fim. A aprovação da FDA trará maior acesso, por meio de cobertura de seguro, aos pacientes”, explicou o pesquisador.

ESPERANÇA 

De acordo com o Brett os estudos não vão ficar restritos ao âmbito da pesquisa não! Pelo contrário, em breve o medicamento estará disponível para ser usado por profissionais e, por tanto, pelos pacientes que são acometidos pela doença.

Quando um medicamento é aprovado para o tratamento de uma doença, os médicos se sentem mais à vontade para prescrever o medicamento para esse fim. Portanto, a aprovação da FDA capacitará e permitirá que os profissionais de saúde tratem pacientes com alopecia areata grave”, explicou o professor.

Emocionado, Brett se lembra do primeiro paciente que tratou. “Ele quase não tinha cabelo no couro cabeludo, suas sobrancelhas e cílios e pelos faciais estavam faltando e, além disso, ele tinha placas de psoríase vermelhas e escamosas por todo o corpo. Foi em 2013…

Expliquei ao paciente que o uso de tofacitinibe nele seria exploratório, e ele concordou em tentar…. Não muito tempo depois que ele começou a tomar tofacitinibe, seu cabelo começou a crescer. Eu publiquei os resultados de seu tratamento pouco depois disso e a história foi feita, mudando para sempre essa doença.

Uma baita esperança para quem sofre dessa condição, não é mesmo! A gente espera que o medicamento chegue em breve no Brasil e possa ajudar muitas pessoas.

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Fonte: Good News Network

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