
A vida da população ucraniana mudou drasticamente em fevereiro de 2022. Milhões de pessoas viram a paz ir embora com o início de uma guerra que muitos acreditavam que não aconteceria.
Muitos lugares do mundo mostraram-se de braços abertos para acolher quem precisou sair às pressas do seu país natal. Entre eles, o Brasil. Já mostramos exemplos disso e agora temos mais uma iniciativa muito bacana: universidades do Paraná estão recebendo cientistas ucranianos por um programa da Fundação Araucária.
O edital de seleção oferece 50 vagas, sendo que 15 já tinham sido preenchidas até 9 de junho, segundo o G1. Os pesquisadores selecionados serão encaminhados para 9 universidades – 8 públicas e 1 particular.
Te interessa?
A primeira pessoa acolhida pelo programa foi Maria Boiko. Ela é doutora em biotecnologia e mora no Brasil há um ano e meio com a filha e o marido. O início do conflito tornou inviável qualquer plano seu de voltar à Ucrânia. Maria foi selecionada para desenvolver sua pesquisa sobre fungos no departamento de Microbiologia da UEL (Universidade Estadual de Londrina).

“Eu sou muito grata às entidades brasileiras que me acolheram, é muito importante pra mim porque eu realmente estou precisando dessa ajuda”, disse Maria. Quem também será acolhida pelo programa é a doutora em astrofísica Svitlana Geramisenko.
Atualmente, ela mora em Kiev, capital ucraniana, mas vai reconstruir a vida na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), em Medianeira, cidade do interior localizada próxima a Foz do Iguaçu. “É uma grande oportunidade para mim e para minha família. A situação está muito ruim aqui na Ucrânia.”
Como funciona o programa
O programa tem duração de dois anos, cabendo aos cientistas apresentarem os resultados das suas pesquisas e compartilharem conhecimento com a comunidade universitária.
Como forma de remuneração pelos trabalhos e ajuda para reconstruir sua vida, os pesquisadores receberão uma bolsa mensal de R$ 10 mil. Esse valor é o salário médio de um professor adjunto nas universidades do Paraná.

O bacana disso tudo é que os dois lados saem ganhando. Primeiramente, as pessoas que vão encontrar um novo lar, um novo emprego, a grande chance de viver longe da guerra e criar seus filhos em segurança.
Ganham também as universidades do Paraná. Afinal, quanto mais gente desenvolvendo pesquisas e contribuindo com o intercâmbio de conhecimento, mais a instituição cresce e se fortalece.
Clique aqui e aperte o botão " Seguir" para você ser o primeiro a receber as últimas informações sobre este assunto no seu celular!
Nosso desejo para que os ucranianos encontrem um bom lar aqui no Brasil e que, em um futuro não tão distante, a guerra cesse e esse sofrimento chegue ao fim. Aliás, já divulgamos aqui no Awebic em mais de uma ocasião e vale o reforço: clicando neste link, você encontra as informações sobre como apoiar o trabalho de instituições que protegem refugiados da Ucrânia e de todo o mundo.
O que você achou? Siga @awebic no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui

Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.