Cidade cria cantinho para abrigar cães e gatos de pessoas em situação de rua

Uma iniciativa muito bacana para proteger os animais do frio.

Um dos motivos que mais desestimula as pessoas em situação de rua a irem para o abrigo é não ter onde deixar o seu animal de estimação. A grande maioria dos locais não tem estrutura para receber cães e gatos, o que faz com que a pessoa prefira ficar na rua a abandonar o seu fiel companheiro.

Felizmente, Londrina, cidade do norte do Paraná, pensou nisso e criou um espaço para acolher também os animais que não têm onde passar a noite.

Na Operação Noite Fria, a equipe da Prefeitura faz a abordagem social e informa que a pessoa também pode levar o seu cão ou gato para o abrigo. Lá, há cama, cobertura, água, comida e produtos de higiene animal. Tudo pensado com muito carinho para esses grandes amigos de quatro patas.

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Londrina, no interior do Paraná, implantou a novidade para acolher cães e gatos de pessoas em situação de rua (imagem: Tem Londrina/Divulgação)

Segundo o site Tem Londrina, a responsabilidade é dividida. Enquanto a assistência social cuida das pessoas, os profissionais da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) são responsáveis pelos animais.

“Faz uns 40 dias que estamos trabalhando com essa ação, que não é só o acolhimento do pet, mas toda a preparação de quem vai ficar com o animal e de quem vai atuar no acolhimento, para que saiba acolher esse pet. O objetivo principal é que a pessoa que está em situação de rua não deixe de aceitar o acolhimento por preocupação com seu pet, por isso o envolvimento da Sema e da Assistência Social é tão importante”, disse a secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Micali.

Ao acolher os animais, a iniciativa facilita também o acolhimento das pessoas em situação de rua, já que muitos não vão para o abrigo para não abandonar o seu pet (imagem: Petz)

Conscientização

Foram produzidas camas e mantas especiais para proteger os bichinhos do frio. Quem idealizou a ação foi a pedagoga Luciana Leite Monteiro, que trabalha na Secretaria do Meio Ambiente.

“Quarta-feira passada fomos conversar com a equipe do acolhimento, levamos os materiais e conversamos sobre os procedimentos que eles precisam tomar. O morador de rua precisa entender que ele tem sua parte na responsabilidade pelo acolhimento de seu cachorro ou gato. Isso significa que se o animal fizer cocô, seu tutor precisará recolher o material e para isso vai receber os sacos plásticos e as orientações. Também conversamos sobre a vacinação dos animais, que ficarão em camas ao lado da pessoa acolhida”, disse.

Mas o trabalho não se resume a isso. Desde abril, quando foi celebrado o Mês da Conscientização Contra os Crimes de Maus-tratos Aos animais e da Prevenção da Crueldade, as equipes vêm percorrendo a cidade para levar ração e vacinar os cães e gatos das pessoas em situação de rua.

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Uma ação que une respeito aos animais e solidariedade! Parabéns a todos os profissionais envolvidos e que mais cidades possam fazer o mesmo!

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