![Apaixonada por dirigir, idosa se torna a adorável 'Vovó do Uber' aos 73 anos](https://www.awebic.com/wp-content/uploads/2021/12/IMAGEM-DO-AWEBIC-31-1-1.jpg)
Em Santos, idosa de 73 anos é motorista de aplicativo por prazer de dirigir, acumula elogios e se torna personalidade amada da cidade: a “Vovó do Uber”.
Para a maioria das pessoas, a terceira idade é o momento da vida de sombra e água fresca, de descansar de todo o trabalho feito ao longo da vida. Não são poucos os que reservam parte dos ganhos da vida para garantir que a aposentadoria seja uma férias eterna.
Mas para uma vovozinha de Santos essa visão está totalmente errada. Maria Albina Oliveira da Cruz, de 73 anos, é moradora de Santos e dirige diariamente através da Uber. Para alguns isso seria um ato desesperado por mais dinheiro, mas não.
Te interessa?
Ela dirige exclusivamente por prazer!
Ser motorista de aplicativo é o seu hobby e ela pratica oito horas diárias de segunda a sexta e já está há três anos e meio na plataforma. Seu perfil já tem registrado 14 mil viagens, uma média de 22 viagens por dia e nota máxima de avaliação.
Dona Maria conta que nesses quase quatro anos teve problemas apenas com três passageiros e fala que enquanto as pessoas veem dirigir como um trabalho, para ela é um passeio. Uma forma de ver o movimento e as novidades da cidade.
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“Não é o dinheiro que me prende. Quando começa a escurecer, eu paro, pois se eu ficar muito tempo dirigindo à noite, começa a me dar ansiedade. Gosto de dirigir durante o dia“, ressalta a motorista cinco estrelas.
Ela que já trabalhou como corretora de imóveis e costureira conta que quando conheceu o aplicativo, três anos atrás, enfim descobriu o emprego dos seus sonhos. Esse é o trabalho que ela não vê como algo pesado, mas sim como uma terapia.
Uma terapia diferente
E se tem uma coisa que ela não gosta é quando vem perguntar sua idade querendo questionar o porquê dela estar trabalhando. “É um negócio que me deixa contente”, diz ela com a resposta na ponta da língua.
A família é a primeira, preocupada com a saúde dela, a questionar o seu trabalho, mas com ela não tem conversa e a resposta já é pronta: “Vou ficar sentada fazendo o quê? Eu quero ir para a rua, meu negócio é a rua”.
Ela conta que uma das dificuldades nessa trajetória de motorista foi a pandemia. Maria lembra que ficou reclusa durante cinco meses, mas mesmo com os protestos da família, ela voltou para rua para executar os seus serviços.
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Outra dificuldade foi se adaptar ao uso da ferramenta de GPS, mas hoje ela é especialista no aplicativo.
Dona Maria conta que há algo especial e mais valioso que o dinheiro que ela ganha: as avaliações deixadas pelos passageiros. Dentre eles estão ‘motorista excelente’, ‘vovó fantástica’ e testemunhos de passageiros que se sentem acalentados por lembrar da figura de suas avós ao encontrar essa motorista super fofa.
Apesar da preocupação dos familiares, ver a “Vovó do Uber” bem e levando um pouco de conforto aos passageiros é algo emocionante. É certo que todos que passam pelo seu carro lembram de suas avós, que estão em casa ou já partiram.
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Lembram o quanto é quentinho o colo da vovó e o seu carinho. Que por trás de uma rotina louca de trabalho, existem pessoas que precisam da nossa atenção. A vovózinha de Santos é exemplo para todos de que a vida não para na terceira idade.
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Formado em História, entusiasta da literatura, apaixonado por artes.